sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Só um tempo!


Por problemas pessoais, não estarei postando meus péssimos textos, para alegria de algumas pessoas. Não estou muito bem para escrever algo de util, então prefiro esperar eu melhorar um pouco para poder escrever e postar por aqui, não quero escrever no ''estado'' que estou, não iria sair nada de bom. Obrigada, prometo voltar com tuudo, beijos e até mais.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sem título!


Tudo acabou, o que posso fazer? Nada! Mas parece que alguém me jogou no fundo do poço e me deixou lá sem data para tirar, sem intenção de me ajudar.
Mas de uma coisa eu sei, eu vou sair deste poço e vou dar a volta por cima. Tudo acabou, nada tem volta, minhas esperanças se desfizeram e não sei se vão voltar tão cedo.
Apesar de tudo, eu não guardo magoas, pelo contrario, só guardo os momentos únicos que tivemos e que nunca vou esquecer, e guardo o amor que sinto por ela, mas um dia ele não irá me fazer sofrer. A única coisa que quero é que seja feliz, ela merece mais do que muita gente por ai, mais do que eu; e eu vou esperar a minha felicidade, eu sei que ela existe.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Vai se fuder!


Eu não sabia para onde correr, não sabia o caminho que eu deveria seguir; você foi embora e nem me disse se voltaria. Partiu sem dizer adeus, sem mencionar nenhuma palavra, apenas me olhou e foi embora, deixando minha vida sem sentido algum.
Só que hoje, eu vejo que ir embora, foi a única coisa de bom que fez pra mim. Sua partida para o mundo desconhecido me fez ver que eu não te amava como eu imaginava, me fez ver que você é apenas um qualquer em minha vida que eu deixei me fazer de besta, mas agora eu mudei e isto não é da boca pra fora; pessoas como você, arrogante, machista, estúpidos, eu não quero mais ao meu lado.
Vou correr atrás da minha felicidade, dos meus sonhos guardados no fundo do baú, vou ir atrás de meus desejos e ir atrás de um amor, que me faça sentir completa&amada, que me ame realmente.
Hoje eu já te esqueci e me sinto orgulhosa de mim mesma por isso, acredito que se você fosse embora um dia antes, eu ainda estaria aqui chorando por sua partida, lamentando e me culpando por não estar mais ao meu lado, mas eu cansei de ser besta em suas mãos.
Apesar de tudo, eu perdôo você, não guardo mágoas, só te peço para sumir da minha vida e nunca mais correr atrás de mim, desejo tudo de ruim para você e eu espero que sinta o que senti quando estava contigo. Ah, mais uma coisa, na verdade eu nunca pensei que diária isso, mas obrigada, por me ajudar a crescer e finalmente poder dizer o que sempre desejei: VAI SE FUDER!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O sorriso inocente! part. 7


A palavra superação já não existia mais em meu vocabulário e muito menos em minha vida, tudo havia se acabado e não tinha mais volta. Lúcia sumiu de minha vida, não deu noticias, não quis explicar e eu não sei se queria saber a verdade. Tranquei-me em meu quarto e por lá fiquei dias, fazendo companhia à solidão, ou será que ela que me fazia companhia? Não sei ao certo, mas que ela estava sempre ao meu lado, ela estava. Os dias se passavam e eu não conseguia acompanhar o tempo, para mim aquele dia não havia acabado ele permanecia em minha mente e custava sair, porque até quando eu dormia, em meus sonhos ele aparecia para me atormentar, me machucar. Na escola ninguém falava comigo, mas eu não estava nem ai, eu não queria falar com ninguém, eu apenas queria ficar em meu quarto com minha nova amiga solidão que parecia ter feito amizade eterna. Sentada na beira da piscina de minha casa, eu olhava para água e via meu reflexo; havia tanta mudança, meu olhar era triste, minha boca não sorria mais e às vezes era um sorriso falso, minhas feições eram de alguém que não tinha mais vida, não tinha mais esperanças e era assim que eu estava. Olhando cada detalhe de meu rosto naquele reflexo, não senti alguém sentando ao meu lado, quando dei por mim, minha mãe estava ao meu lado e meu pai logo atrás, os olhei e vi que minha vida iria piorar. Minha mãe me entregou algumas fotos de Lúcia quando estávamos juntas e isso me lembrou que meus pais não sabiam de nada, eu não tinha contado sobre mim; se fosse em outra época, eu entraria em desespero, mas agora que minha vida não tinha mais sentido, eu não ligava muito para o que pensavam. Meu pai colocou uma mala do meu lado e saiu de perto, minha mãe levantou e apenas disse “Não quero você na minha casa, agora sim passou dos limites, quando eu voltar, não quero você aqui”, e então saiu junto de meu pai e me deixaram ali. Eu havia me enganado; eu entrei em desespero, eles eram os únicos que eu tinha os únicos que eu pensei que poderia me apoiar e eles se foram, eles não me amavam como eu pensava. Joguei as fotos na água junto com a mala, comecei a chorar e vi que não tinha mais jeito para mim, minha vida já era; me levantei e pulei na piscina. Olhei para as formas que meu vestido fazia embaixo d’água e fechei os olhos. O ar foi acabando, a água entrava pela minha boca e nariz e a sensação era boa, era o fim, finalmente aquela dor chegava ao fim.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O sorriso inocente! part. 6


Todos os dias eu via Lúcia, todos os dias íamos atrás da criança e nada dela, comecei a perder as esperanças, mas Lúcia as recuperava para mim. Em meu quarto, ficávamos horas conversando, rindo e brincando; ela falava tudo sobre ao seu respeito e eu contava todas as minhas historias de vida. Em um momento que ficamos em silêncio, o nosso primeiro encontro me veio na cabeça e tudo o que ela disse ecoava em minha cabeça; olhei para ela e ela me olhou sorrindo. Sorri de volta e a abracei, esqueci de minhas duvidas e fiquei a curtir aquele momento mágico. Lembro de uma vez que estávamos conversando e começamos a pensar em um nome para a criança, nenhum soava perfeito, mas então Lúcia disse “Samantha” e esse nome ficou. Duas semanas se passaram e eu me sentia feliz, me sentia completa ao lado de Lúcia, nunca havia me sentido tão amada, sem ela eu não saberia continuar vivendo. Um dia pensando em uma forma de nunca sair de seu lado, pensei em pedi-la em casamento, mas não sabia se era a coisa certa, só que quando eu a olhava, eu tinha certeza que era a coisa certa a se fazer. Em um sábado, estávamos andando pela praça que havia perto de casa, de mãos dadas conversamos alegremente, rindo e brincando o tempo todo; de vez em quando eu apertava meu bolso onde estava a aliança que eu havia comprado no mesmo dia de manhã. Sentamos em um campo lindo que tinha por ali e ficamos de frente uma pra outra e senti que aquele era o momento. Segurei suas mãos e apertei com carinho, olhei em seus olhos e disse tudo o que eu sentia, “Lúcia, você apareceu em minha vida e fez toda a diferença, não sei como soube da minha existência, não sei como ocorreu tudo isso, mas agradeço a Deus todos os dias por ter colocado você em minha vida, mesmo o modo sendo meio estranho, mas o que importa é que você apareceu e esta aqui comigo e não quero que nunca, nunca me abandone, porque eu sinto que sem você eu não seria nada, eu não saberia viver, eu voltaria ser uma pessoa sem amor, sem carácter, seria uma péssima pessoa novamente, porque você me mudou, mudou completamente e eu agradeço muito por isso e por te amar tanto, te querer tanto, eu não vejo outra maneira de tê-la sempre ao meu lado, eu não vejo outro jeito, o único jeito é... Lúcia, você quer casar comigo?”. Já quase chorando, peguei a aliança em meu bolso e mostrei para ela e fiquei esperando a resposta ansiosa. Ela me olhou e seu sorriso se desmanchou, soltou minha mão e fiquei me olhando com cara de espanto, ou indignada, olhou pra mim séria e disse “Eu não posso, não posso Nicolle, me desculpa, mas não dá... Eu... não quero’’. E ela levantou e saiu correndo, me deixando ali sem entender nada, deixando meu mundo desabar.

domingo, 8 de novembro de 2009

O sorriso inocente! part. 5


Depois de um tempo chorando, me levantei com sua ajuda e logo perguntei como se chamava; ela sorriu e beijou meu rosto, disse que logo eu saberia, apertou minha mão e logo saiu sem dizer mais nada. Fiquei sem reação e a deixei ir, sem saber quem era, sem saber onde morava, fiquei ali parada a olhando sumir com varias coisas passando em minha cabeça. Fui para casa logo depois, tentar entender tudo o que havia acontecido e deitada em minha cama, eu não conseguia entender nada. O rosto dela me acusando aparecia na minha cabeça todo momento, seu abraço quente me fazia falta, a sensação que senti nos seus braços me fazia sorrir, me fazia querer ela naquele momento.
Quando dois dias se passaram, eu já estava a ponto de ficar maluca, não tinha mais noticias dela e nem da criança, eu ia atrás de abrigos ou orfanatos para saber se alguém tinha a encontrado, mas ela não estava em lugar algum; eu ficava horas naquele lugar onde encontrei a mulher e ela nunca aparecia, eu estava desesperada, precisava encontrar a criança, eu precisava encontrar aquela mulher, eu precisava dela, ela me dava forças, me fazia sentir força, me dava segurança. Mais dois dias se passaram e eu estava trancada em meu quarto pensando em como encontrar as duas. Eu não saia mais, não queria saber de mais nada alem delas; quando o telefone tocava e eu tinha esperanças que seria a mulher, quando chegava alguém em casa, eu corria para atender torcendo para ser ela, mas ela havia sumido. No meu quarto eu ouvi alguém tocar a campainha, desanimada eu nem liguei, mas logo ouvi minha mãe me chamando; levantei e sai correndo e quando vi ela parada na porta me esperando, um sorriso enorme brotou em meu rosto, meu coração acelerou, minha respiração ficou fraca, eu ganhei forças só de olhá-la de longe. Desci as escadas correndo e chegando perto dela a abracei forte quase a derrubando, ela me apertou forte e começou a rir, ela me olhou e sorriu e aquela sensação voltou para mim; a levei para meu quarto e lá conversamos. Ela me disse que logo encontraríamos a criança e que eu finalmente poderia ser feliz como eu mereço, disse que me ajudaria em tudo o que precisasse que sempre estaria do meu lado pra tudo, que nunca me abandonaria. Ouvindo isso fiquei feliz como nunca, um sentimento novo estava nascendo em mim e eu queria explorar mais esse sentimento, queria senti-lo com mais intensidade e nunca, nunca queria perde-lo. Sorrindo que nem uma idiota peguei sua mão com carinho e dei um beijo delicado, ela colocou sua mão em meu rosto e me puxou um pouco mais perto, encostou sua testa na minha e me fez carinho no meu rosto e sorriu. Fechei meus olhos e fui me aproximando de seu rosto de anjo, passei meu dedo no seus lábios macios e então encostei os meus nos seus, dando um selinho delicado; ela me olhou e riu, a risada mais magnífica que ouvi na minha vida, e então quando fui beijá-la minha mãe entrou no quarto atrapalhando tudo, ela se levantou e disse que tinha que embora e que logo voltaria; a levei na porta e quando ela estava longe a gritei perguntando seu nome, ela sorriu e gritou para mim “LÚCIA” e então foi embora, e a partir daquele momento, eu sabia que estava me apaixonando.

O sorriso inocente! part. 4


Depois de dois meses, eu havia a esquecido completamente, não sofria mais pensando em seu paradeiro, quando eu pensava nela, eu não ficava mais aflita. Naquela semana, eu andava na rua para me distrair, quando vi uma garota vindo em minha direção, ela parou na minha frente e ficou me olhando, tentei passar mas ela não deixou; comecei a dizer que ela era louca e que saísse da minha frente, mas ela não me obedecia, apenas ficava me olhando. Suspirei e voltei por onde tinha vindo e ela puxou meu braço, eu a olhei e a chamei de maluca, ela me soltou e disse; “Como você pode fazer isso com ela? Como pode abandoná-la? Ela acreditou em você, ela te amou o pouco tempo que ficaram juntas e você a abandonou, esqueceu dela, nem sequer pensa nela e quando pensa, não está nem ai se ela está bem ou se morreu você é um monstro”. Ouvir aquilo acabou comigo, me fez lembrar de tudo, me fez odiar a mim mesma; como eu conseguir fazer isso com uma criança? Como eu consegui abandoná-la? Eu sou um monstro, essa mulher estava certa. Desesperada, comecei a chorar, sentei no chão e coloquei minhas mãos sobre meu rosto e deixei as lagrimas caírem, comecei a tirar toda dor que havia dentro de mim, mas parecia que quanto mais eu chorava, mais a dor aumentava. Aquela mulher misteriosa sentou do meu lado e me abraçou, me apertou forte e eu chorei mais. Ela começou a me dizer que tudo ficaria bem, que ela me ajudaria encontrar ela novamente; eu a olhei e senti uma coisa totalmente estranha, uma confiança enorme passou por mim, me senti segura, me senti forte, senti que poderia encontrá-la, me senti feliz e completa e sabia que aquela mulher, também mudaria minha vida.

sábado, 7 de novembro de 2009

O sorriso inocente! part. 3


Não sei o que deu em mim, mas lá estava eu em frente daquela árvore com a criança no colo e decidida a deixá-la ali mesmo. Ela olhava para mim e eu com todo custo tentava evitar aquele olhar que me enfraquecia; me sentei na calçada e a olhei e fiquei fraca, minha decisão tomou outro rumo, minha força se evaporou, minha determinação desapareceu.Então algo me dominou e tudo voltou para mim e com mais força, larguei a criança na calçada, sai correndo sem pensar nas conseqüências, sem pensar no que aconteceria, sem pensar em nada, apenas no meu mundo de luxuria, mas eu nunca o teria de volta.
Chegando em casa, eu me sentia livre, me sentia uma nova pessoa, eu sentia como se eu tivesse feito a coisa certa. Uma semana se passou e tudo voltou ao normal, expliquei o acontecimento para as pessoas e eu sempre dizia que tinha ficado louca, mas já tinha me curado.
Depois de um mês com a minha vida boa de volta, o inferno começou. De noite eu não conseguia mais dormir, o rosto dela vinha em minha cabeça, me fazendo lembrar tudo o que fiz, comecei a imaginar como ela estaria se tinha morrido ou se alguém passou por lá e a acolheu. Fiquei doida pensando na possibilidade dela estar sozinha, sem alguém para dar carinho e amor, sem alguém para alimentá-la. Eu queria ir atrás dela, mas eu não tinha forças para isso, eu não tinha coragem, não queria ser chamada de louca novamente. Tratei de esquecê-la e viver minha vida, sem preocupações, só me divertindo como eu sempre quis e assim eu fiz, ela sumiu de minha vida mais uma vez e eu conseguia meu mundo de luxuria aos poucos.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009


Sentada na cama deste quarto, eu me sinto completamente estranha, meia deslocada, como se eu não fizesse parte desse mundo. Cansada e com insônia, eu não paro de pensar no que fazer para acabar com isso que eu estou sentindo; um sentimento que acaba comigo por dentro, um sentimento que me enche de vazio, que me dá um aperto no coração e que só me faz chorar. Eu já fiz de tudo para isso acabar, mas nada do que eu faça adianta. Quando estou com amigos, essa dor me da uma trégua, ela cansa de me fazer sofrer, ela cansa de lutar e ganhar, e então quando a noite cai, ela volta com toda sua força recuperada e eu fraca, deixo ela me dominar. Eu não sei mais o que fazer, mais o que pensar; não sei se acabo com isso de uma vez ou fico aqui tentando algum dia vencer essa luta, mas cada dia que passa, eu fico mais fraca e sinto que isso não vai acabar nada bem. Fico me perguntando como será o fim de tudo isso! Será um final bom ou ruim? Bom, mal ou não, eu só quero que acabe, não agüento mais essa guerra.

Texto verídico