domingo, 8 de novembro de 2009

O sorriso inocente! part. 5


Depois de um tempo chorando, me levantei com sua ajuda e logo perguntei como se chamava; ela sorriu e beijou meu rosto, disse que logo eu saberia, apertou minha mão e logo saiu sem dizer mais nada. Fiquei sem reação e a deixei ir, sem saber quem era, sem saber onde morava, fiquei ali parada a olhando sumir com varias coisas passando em minha cabeça. Fui para casa logo depois, tentar entender tudo o que havia acontecido e deitada em minha cama, eu não conseguia entender nada. O rosto dela me acusando aparecia na minha cabeça todo momento, seu abraço quente me fazia falta, a sensação que senti nos seus braços me fazia sorrir, me fazia querer ela naquele momento.
Quando dois dias se passaram, eu já estava a ponto de ficar maluca, não tinha mais noticias dela e nem da criança, eu ia atrás de abrigos ou orfanatos para saber se alguém tinha a encontrado, mas ela não estava em lugar algum; eu ficava horas naquele lugar onde encontrei a mulher e ela nunca aparecia, eu estava desesperada, precisava encontrar a criança, eu precisava encontrar aquela mulher, eu precisava dela, ela me dava forças, me fazia sentir força, me dava segurança. Mais dois dias se passaram e eu estava trancada em meu quarto pensando em como encontrar as duas. Eu não saia mais, não queria saber de mais nada alem delas; quando o telefone tocava e eu tinha esperanças que seria a mulher, quando chegava alguém em casa, eu corria para atender torcendo para ser ela, mas ela havia sumido. No meu quarto eu ouvi alguém tocar a campainha, desanimada eu nem liguei, mas logo ouvi minha mãe me chamando; levantei e sai correndo e quando vi ela parada na porta me esperando, um sorriso enorme brotou em meu rosto, meu coração acelerou, minha respiração ficou fraca, eu ganhei forças só de olhá-la de longe. Desci as escadas correndo e chegando perto dela a abracei forte quase a derrubando, ela me apertou forte e começou a rir, ela me olhou e sorriu e aquela sensação voltou para mim; a levei para meu quarto e lá conversamos. Ela me disse que logo encontraríamos a criança e que eu finalmente poderia ser feliz como eu mereço, disse que me ajudaria em tudo o que precisasse que sempre estaria do meu lado pra tudo, que nunca me abandonaria. Ouvindo isso fiquei feliz como nunca, um sentimento novo estava nascendo em mim e eu queria explorar mais esse sentimento, queria senti-lo com mais intensidade e nunca, nunca queria perde-lo. Sorrindo que nem uma idiota peguei sua mão com carinho e dei um beijo delicado, ela colocou sua mão em meu rosto e me puxou um pouco mais perto, encostou sua testa na minha e me fez carinho no meu rosto e sorriu. Fechei meus olhos e fui me aproximando de seu rosto de anjo, passei meu dedo no seus lábios macios e então encostei os meus nos seus, dando um selinho delicado; ela me olhou e riu, a risada mais magnífica que ouvi na minha vida, e então quando fui beijá-la minha mãe entrou no quarto atrapalhando tudo, ela se levantou e disse que tinha que embora e que logo voltaria; a levei na porta e quando ela estava longe a gritei perguntando seu nome, ela sorriu e gritou para mim “LÚCIA” e então foi embora, e a partir daquele momento, eu sabia que estava me apaixonando.

Um comentário:

  1. Onw! Uma lúcia é sempre perfona *-*
    Tá lindo amoor³!

    - Jey

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